sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Crescimento da economia brasileira valoriza a carreira de Administrador

A profissão de administrador, que completa 46 anos de sua regulamentação no Brasil, ainda é a mais procurada pelos jovens que buscam o ensino superior no país.
   O bom momento vivido pela economia brasileira e a demanda crescente por profissionais qualificados são promissores para muitas carreiras, especialmente para o administrador, que, com seu perfil generalista, pode atuar em diferentes áreas e contribuir de diversas formas para o crescimento das organizações. "De forma geral, o administrador está presente nas empresas que devem crescer por causa do bom momento econômico e da realização de grandes eventos esportivos no País. É o caso das organizações que atuam nas áreas de infraestrutura, construção civil, logística, energia, telecomunicações, tecnologia, óleo e gás, e eventos", destaca o presidente do Conselho Regional de Administração - CRA-SP, Walter Sigollo. "Todas elas precisam de bons administradores para competir no mercado interno e externo", complementa o administrador.
   A profissão, que completa nesta sexta, dia 9 de setembro, 46 anos da sua regulamentação no Brasil, continua sendo uma das mais procuradas pelos jovens que buscam o ensino superior. Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado pelo MEC (Ministério da Educação), a Administração é o curso com mais inscritos no Brasil. São mais de 1.800 instituições de ensino superior que oferecem o curso, mais de 780 mil alunos matriculados, cerca de 120 mil formandos por ano, mais de 2.500 cursos de Administração e 680 mil vagas. Sigollo lembra que a carreira de administrador apresenta uma peculiaridade em relação às demais profissões: é dinâmica e constantemente agrega novos campos de atuação ao seu escopo, o que dá maior flexibilidade ao currículo e amplia o mercado de trabalho. Ele, porém, alerta para uma mudança no perfil do profissional. "O administrador precisa aprender a lidar com as questões relacionadas à sustentabilidade e aos princípios de governança corporativa. Da mesma forma, a maior valorização das pessoas nas empresas, pois hoje se sabe que elas podem ser o principal fator de diferenciação e inovação de uma organização, também obriga o administrador a se preocupar com a gestão de pessoas nas organizações."
   Para esse novo perfil, Sigollo recomenda duas posturas. A primeira é a de que o administrador busque, paralelamente ao conhecimento técnico, uma formação cultural mais abrangente e sólida que vai ajudá-lo a se transformar em um profissional com visão de futuro e afeito à inovação. A segunda é de que ele não deixe nunca de estudar, de buscar conhecimento, mesmo que de forma autodidata.

Por CRA/SP

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O novo rebaixamento dos EUA, este sim preocupante

   O rebaixamento da AAA para AA+ da S&P foi mais um Erronomics da longa série. Em vez de aumentar a taxa de juros, devido ao maior risco, segundo os economistas de risco país da S&P, a taxa de juros CAIU.
   Obama deve estar agradecendo a S&P "country risk", e os Republicanos, porque a S&P conseguiu o que Bernanke não consegue. Isto não é uma crise do Capitalismo, e sim de uma série de Erronomics que estamos apontando aqui há 20 anos.
   Este novo rebaixamento, agora para a nota C, este sim é preocupante. C significa "incapacidade de cumprir com o prometido, futuro muito incerto". Quem foi rebaixado foi o Prof. de Economia de Princeton Ben Bernanke, Presidente do FED. Para uma nota C, abaixo até do Tombini, Presidente do BC Brasileiro. Invistam no Brasil! Bernanke foi quem admitiu que a recessão de 1929 foi causada não por uma falha do Capitalismo, mas por uma falha dos economistas da época. Veja o seu mea culpa. Regarding the Great Depression. You're right, we did it. We're very sorry. But thanks to you, we won't do it again."[45]
   Você compraria um título de um governo cujo presidente merece um C? Mais preocupante é que ele não pode ser demitido, nem tem autocrítica necessária para pedir demissão. Vai se agarrar ao poder a todo custo. Nunca estudou o Princípio de Peter, para perceber que ele foi promovido para o seu nível de incompetência.
   Competente ele era, no seu cargo anterior, o de Professor.

Por Stephen Kanitz